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Óleo de coco... Alternativa eficaz?

Você já deve ter ouvido falar sobre óleo de coco e seus diversos benefícios à saúde, não é mesmo?

Atualmente, tem-se surgido muitos estudos a respeito desse alimento e seu consumo é muito indicado por diversos profissionais da área da saúde.


Mas será que ele é mesmo assim tão saudável? É um bom substituto aos demais óleos?

Vamos por partes....

Atualmente o óleo de coco é conhecido como "óleo vegetal que previne doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, é bom para o cabelo, para a higiene e principalmente ajuda a emagrecer."

Entretanto, há controvérsias....


O óleo de coco é extraído da fruta e portanto, tem origem vegetal. Dessa forma, ele não apresenta colesterol em sua composição, o que é um fator considerável para seu consumo. É recomendado então sua ingestão em relação à banha de porco, por exemplo, já que esta é de origem animal e portanto apresenta muito colesterol, que em excesso traz malefícios a saúde (aterosclerose, infarto, AVC, dentre outros).


Porém, mesmo sendo de origem vegetal, o óleo de coco é rico em gorduras saturadas (cerca de 80%) que em excesso também é prejudicial ao organismo (eleva o colesterol, surgimento de diabetes, obesidade, AVC e até mesmo câncer).

Assim, mesmo sendo composto por ácido graxos de cadeia média (metabolizado mais facilmente), ainda não se sabe ao certo quais as causas ao organismo.


Não há dúvidas de que o consumo do óleo de coco tem suas vantagens, desde que associada a uma alimentação equilibrada, hábitos saudáveis e atividade física.

É importante ressaltar que seu consumo não é indicado quando comparado aos demais óleos vegetais.


Há diversos estudos sobre a utilização do óleo de coco e muitos com resultados divergentes. Muitos deles mostram que não há diferença no corpo humano entre o consumo deste óleo em relação aos demais. Alguns mostram benefícios e outros, malefícios.

Ainda, os estudos que trazem benefícios em seu consumo, são extremamente escassos e de baixo grau de evidência, sendo realizados com poucas pessoas e ainda, não se sabe o resultado a longo prazo.

Dessa forma, ainda não há estudos concretos e nem clínicos, então seu uso deve ser muito cauteloso.


A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), juntamente com a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), já se posicionaram contra o uso deste alimento, alegando que, além dele não trazer benefícios, pode ser prejudicial a saúde. (links abaixo).


Sabendo por comprovação científica, que diferente da gordura SATURADA, o consumo de gordura INSATURADA é benéfica ao organismo (diminuí risco de doenças cardiovasculares, regula níveis de colesterol total e LDL e diminuí pressão arterial), é preferível incentivar o consumo desta última, em detrimento de algo duvidoso.

Sendo assim, óleo de: soja, girassol, milho e principalmente canola, são ricos em gorduras insaturadas e portanto, são mais recomendados.

Claro que seu uso deve ter moderação, pois todos eles são muito calóricos. Ainda, o ideal é que haja um "rodízio" entre eles, fazendo uso de todos e assim, aproveitando seus benefícios.


Na área da saúde constantemente somos surpreendidos com novas descobertas e devemos sempre estar atentos a essas mudanças. Mas por ora, o que se sabe é que o óleo de coco NÃO TRAZ BENEFÍCIOS A SAÚDE, principalmente em relação ao emagrecimento, e seu consumo desenfreado pode fazer mal.


Dessa forma....

- NÃO, ele não é tão saudável assim como a mídia nos bombardeia constantemente e tenta transformá-lo em herói dos alimentos;

- SIM, pode ser usado como substituto para óleos de origem animal e;

- NÃO, ele não deve ser utilizado como substituto à óleos vegetais.

Assim, seu consumo deve ser feito de forma cautelosa e por orientação de um profissional nutricionista.

PS: Sabe-se que a gordura saturada e insaturada em temperatura ambiente apresentam-se respectivamente em estado sólido e líquido. Note então que o óleo de coco em uma prateleira no supermercado, nos dias que estiver um pouco mais frio ele estará líquido, mas basta a temperatura externa elevar um pouco que, o mesmo óleo no mercado, estará sólido! Ou seja, ele apresenta muita gordura saturada em sua composição.



Posicionamento das Associações ao uso do óleo de coco:



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